Pesquisa da Revista Fapesp aponta levantamento realizado com 5 mil pesquisadores de mais de 70 países. Segundo o artigo publicado na Revista Fapesp, em junho de 2025, para a maioria dos entrevistados, a tecnologia permite dar assistência na escrita de artigos, como na geração de resumos, mapeamento de possíveis colaboradores e na verificação de plágio não intencional do próprio trabalho.
Porém, o aspecto humano ainda é insubstituível. Prever tendências, escolher revistas e oportunidades de financiamento, além de tarefas administrativas ainda dependem do pesquisador. Uma das preocupações e impedimentos para o maior uso da IA são os vieses dos resultados, a falta de transparência no treinamento das máquinas e o risco à privacidade.
A matéria ainda traz exemplos de quais ferramentas estão sendo utilizadas pelos pesquisadores no Brasil, e como se dá o uso de diferentes plataformas para a verificação dos dados. São utilizados chatbots mais conhecidos como NotebookLM, ChatGPT, DeepSeek, Claude, Perplexity, Gemini, Copilot, assim como os softwares mais específicos para o uso acadêmico como LitMaps, Answer This, Elicit, Scite e SciSpace que possibilitam explorar múltiplas bases de dados científicas.
Porém, no texto, os pesquisadores ressaltam a necessidade contínua da checagem de dados, da compreensão das limitações da IA generativa e os cuidados em inserir textos de trabalhos não publicados.
Acesse o artigo: https://revistapesquisa.fapesp.br/pesquisadores-usam-inteligencia-artificial-em-tarefas-academicas/#uso-ainda-limitado